JULHO AMARELO: Alerta com hepatites virais
Este mês uma série de campanhas alertam a população sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais, provocadas por diversos agentes etiológicos conhecidos como vírus: A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV) e E (HEV) e são um grande problema, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, destacando os tipos B e C. De acordo com os especialistas, esses dois tipos de vírus são os que mais preocupam as autoridades sanitárias, uma vez que podem evoluir e se tornarem crônicos, causando graves problemas no fígado, como cirrose e câncer.
A campanha foca na disseminação de informações sobre a importância da testagem, especialmente de grupos populacionais com mais casos confirmados, e das vacinas disponíveis, como a vacina contra a hepatite B. Para que a cobertura de vacinação e o tratamento precoce da doença atinja a população, é preciso que todos se atentem à prevenção da inflamação. Por serem transmitidas por meio fecal-oral, as hepatites A e C têm os mesmos meios de prevenção, sendo elas: lavar com água tratada alimentos antes do consumo, sobretudo, os alimentos que são ingeridos crus, e manter sempre uma boa higiene pessoal.
Para a hepatite A, a vacinação de crianças de 15 meses a 5 anos incompletos também é outro meio de prevenção. A hepatite C não tem vacina, mas o tratamento é feito com medicamento via oral. Já a hepatite B pode ser transmitida pela transfusão de sangue contaminado, compartilhamento de objetos perfurantes ou cortantes, por meio de relações sexuais desprotegidos com pessoas infectadas e, por fim, pela transmissão vertical, que é da mãe para o filho durante a gestação ou no parto. Há maneiras de se prevenir da hepatite B: a vacinação após o nascimento e outras três doses da vacina durante o primeiro ano de vida; o uso de preservativos nas relações sexuais; e não compartilhar objetos perfurantes ou cortantes..